Já passamos do meio de maio e só agora parei para fazer meu balanço mensal.
Abril passou rápido.
Minha agenda diz que o mês foi tranquilo.
E foi mesmo, se eu pensar apenas em compromissos marcados e tarefas
listadas, mas a sensação predominante é outra: a leve fadiga típica daqueles que estão correndo
atrás de seus sonhos, ainda que na surdina e com cautela, mas que se agarram ao objetivo, a despeito de quaisquer dificuldades, porque sabem que tudo valerá a pena.
Os dias escorrem silenciosos enquanto eu me divido entre planos, pesquisas, estudos e preparativos.
Momentos de euforia, momentos de ansiedade, exercícios de paciência e as tarefas
de um cotidiano que ainda não pode ser deixado para trás.
As mudanças previstas para este ano – e também aquelas para as quais foram lançadas as sementes, mas que só devem dar frutos a longo prazo – já estão afetando o meu dia dia.
Aquele momento em que percebo que estou com os pés no ponto “x”, mais um passo e estarei dentro de um redemoinho de onde só poderei sair, para encontrar tudo mudado.
De uma maneira ou de outra.
É bom ter planos novamente. É bom sentir que estou caminhando.
Para frente.
"Então, decidi que poderia acontecer o que fosse, que minha direção teria de ser sempre à frente, não iria retroceder, e se chegasse a um ponto, onde não conseguisse avançar, eu ficaria parada, mas não voltaria atrás em nada do que decidisse. " (Lu Fernandes - Vida de Borboleta)
